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domingo, 3 de agosto de 2008

Joe Satriani '08


Foi incrível.
Não é por nada que ele é o meu favorito.
A energia da música dele parece nunca ter fim.

Cheguei por volta das oito horas ao local do show, e fiquei bem no começo da fila. Isso me rendeu a oportunidade de ficar na grade e no meio do palco, ou seja, a poucos metros do mestre.

Descobri uma coisa interessante também, muitas pessoas vão aos shows sozinhas. Acabei por compartilhar com algumas delas comentários sobre tudo o que acontecia.

Houve um bom show de abertura, com o guitarrista do Barão Vermelho, Fernando Magalhães. Um som de rock bem original (e bem melhor do que o que ele pode apresentar em sua banda) foram um bom aperitivo para a entrada do 'Deus da guitarra', como disse o Fernandão.



Começando com pouco menos de dez minutos de atraso, com a animada "I Just Wanna Rock", Satriani não precisou de muito tempo para render o público inteiro ao seu carisma. Com um setlist fundamentado no novo álbum, "Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock", e os clássicos que não podem faltar nunca, como "Flying in a Blue Dream" e "Satch Boogie", Satriani desmonstrou porque é o tal "Professor" do rock.








Houveram algumas surpresas para mim, como "Ghosts", faixa bônus do último álbum que ele diz ter composto para certos fantasmas como Vai e Petrucci, e "Time Machine", do álbum ao vivo de mesmo nome.









Também não faltaram as baladas clássicas como "Cryin'" (essa eu realmente não esperava!) e "Always with Me, Always with You" (caramba, ele errou uma nota nessa música e tirou um "Ahhh..." do público, mas resolveu tudo em uma belo improviso em cordas soltas logo depois).








Não posso deixar de citar toda a incrível banda que sempre o acompanha, e que consegue seguir os improvisos malucos dele durante o show. Stuart Hamm ainda nos presenteou com um fantástico solo de baixo, muito divertido por sinal.







Por fim, Satriani fechou o show atacando com três das melhores músicas de seu repertório, e garanto que não houve uma pessoa que não tenha cantado e pulado junto com elas. Não é a toa que "Summer Song" rendeu dois Gremmys para ele.




O mais incrível da noite foi descobrir que Joe Satriani toca de olhos fechados.





Setlist do show:

- I Just Wanna Rock
- Overdriver
- Satch Boogie
- Ice 9
- Diddle-Y-A-Doo-Dat
- Flying in a Blue Dream
- Ghosts
- Revelation
- Super Colossal
- One Big Rush
- Musterion
- Time Machine
- Cool #9
- Andalusia
- BASS SOLO
- Cryin'
- The Mystical Potato Head Groove Thing
- Always with Me, Always with You
- Surfing with alien
- Crowd Chant
- Summer Song





The Mystical Potato Head Groove Thing



Cryin'



Stum Hamm Solo




Surfing With the Alien




Crowd Chant



Summer Song !!!



quinta-feira, 17 de julho de 2008

Blankh Chronicles: A Cena.

E então ele derrubou a porta. O som de sua queda era o único por todo o andar. Não era a primeira vez que fazia aquilo, mas todas as vezes como se fossem a primeira eram. O revólver estava em punho e a atenção era máxima no primeiro passo ao interior. A luz dos prédios vizinhos era a única que havia naquela sala, em uma noite em que a lua escondida apenas aumentava a sua intranqüilidade.

Blankh então entrava. Observava atentamente o amontoado de coisas indefiníveis sobre o piso. Esperava, apenas, que não fosse sangue o líquido que o fazia deslizar. O odor do gás bunato preenchia todo o ar sombrio da casa. Ele desejava que a busca naquele local ajudasse a resolver seu caso tanto quanto desejava ninguém ali encontrar.

Tomou de uma profunda respiração enquanto continuava a adentrar. Mantinha na mira de sua arma sua prioridade de atenção, era sua única defesa contra o inesperado. Talvez parecesse óbvio para um cidadão comum que o trabalho de um detetive lida naturalmente com o desconhecido, contudo, atuar em campo era algo sempre novo. Assim caminhava, como se em um momento indeterminado, determinado evento indeterminado ocorreria, e sua obrigação, e única opção, solucioná-lo rapidamente seria.

Atravessou o pequeno cômodo até a sua janela, concentrando-se em um possível movimento da única porta que parecia levar ao resto do apartamento. Era uma vantagem evidente de seu trabalho a possibilidade de obter a planta do local antes mesmo de nele estar. Lembrava-se naquele momento o quanto gostava do eficiente grupo de gestão de dados da central da polícia, mesmo que, em boa parte do tempo, pensasse de forma oposta. Então ergueu lentamente a peça que trancava a janela verticalmente, e ainda, utilizando apenas sua mão esquerda, empurrou suas duas peças vitradas para o exterior do imóvel. Uma gélida brisa de fim de madrugada passou a limpar o ambiente que, até então, apenas o desagradava.

Em uma conclusão primária, Blankh avaliava a origem da desordem criada por todo aquele lugar. A possibilidade de uma invasão e busca antes de sua chegada era a mais clara, porém não era o que exatamente parecia ter acontecido. Pensava que aquilo poderia ter sido forjado, e que assim nada encontraria lá. Ele queria apenas uma pista.

Ouviu algo, como um passo abafado por uma superfície macia, pensava ele ser um tapete ou carpete do outro ambiente do apartamento. Em um momento de tensão como aquele, era difícil diferenciar o que era real e o que era fruto da sua própria imaginação. Entretanto, não poderia contar com a possibilidade de ter se enganado, e redobrava então a sua atenção para com uma movimentação partida do outro lado daquela porta.

Atravessava a sala outra vez, em direção ao local do qual havia chegado. Agora a claridade era mais intensa e conseguia se ater a detalhes antes imperceptíveis. O líquido que antes sentira era uma espécie de óleo escuro, que não sabia determinar a origem. Gavetas e pastas estavam abertas e espalhadas por todo o cômodo. Seus conteúdos pareciam ter sido movimentados com demasiada pressa pelo último ali presente. Talvez ele tivesse encontrado o que queria antes de Blankh, o que ele esperava que não fosse verdade.

Aquele não parecia ser o caso mais difícil que enfrentara em sua carreira, mas ele sabia que era diferente. Havia uma pitada de surpresa em cada acontecimento envolvendo o roubo. Em especial, desconhecer as circunstâncias nas quais aquilo teria ocorrido, ou até mesmo como. Ao mesmo tempo, sabia que a Found não teria dado todas as informações sobre o que realmente pegaram deles. Mantinha sua sensação de que teria que descobrir mais do que necessário.

Parou na frente da porta, da mesma forma que fizera quando no corredor. Cercou a maçaneta com a palma de sua mão e encostou o ombro do braço que segurava a arma se preparando para uma investida sobre esta barreira. Mentalmente contou até três e, em um único e veloz golpe, girou e pressionou. Era um momento decisivo de uma atividade desta espécie, pois poucos instantes tinha para localizar um alvo e colocá-lo em mira.

Já havia pisado no carpete que anteriormente imaginara. Fechou a área e encontrou seu alvo. Não houve mais tempo para pensar, apenas para reagir. Talvez para nem isso houvesse. Eis que o silêncio se rompeu, definitivamente.

Os eventos a seguir ocorreram em algumas frações de segundos. Nem o próprio agente saberia descrever a forma na qual reagiu, quando perguntado sobre, horas depois. Sabia apenas que um impulso, quase que instintivo, o dominara e coordenara suas ações.

Quando Blankh entrou neste outro cômodo, avistou um vulto em veloz movimento, lançando-se através da noite na janela. Resultou em sua defesa única em reflexo, o tiro. Ele ainda contaria, durante um longo tempo nas muitas ocasiões em que estaria rodeados de seus colegas de corporação. Pelo mais que odiasse passar o tempo sendo obrigado a falar com pessoas, gostava de narrar suas aventuras, já que poucos pareciam vivê-las em época tão burocrática. Essa havia sido sua motivação ao se candidatar ao cargo, e não os altos salários por carimbar em três cores diferentes. Agir.

Seu disparo foi certeiro, só não sabia em que alvo. Não tardou a descobrir. Fora enganado pelas sombras a atingir o que parecia ser o intruso, mas apenas era um cilindro metálico diante das poucas estrelas. Lembrou-se do odor de gás que sentiu ao entrar e o fez abrir a janela. Era tarde. O balão metálico já estava rompido, de forma abrupta, tão quanto a velocidade do seu conteúdo passar a estar contido em todo o apartamento. O reflexo, agora então de esconder as vias de seus sistema respiratório, foi desnecessário pois logo outro se fez indispensável para Blankh. Esticou a mão para o interruptor e acendeu a luz.

Junte um gás e um líquido altamente inflamáveis. Nada acontece. Forneça então uma energia inicial de ignição, suficiente para iniciar o processo de queima de um dos materiais. Terá chamas, por toda a parte. O escuro e frio daquele desolado domicílio se tornou a transcrição de um inferno cristão, com o instantâneo de que uma lâmpada ilumina uma sala quando acesa, como deveria acontecer, se aquela tivesse seu vidro formal intacto. Havia dado a faísca.

Os eventos a seguir ocorreram em algumas frações de segundos, e seriam a sutil diferença entre a vida e a morte.

Transcorreu o espaço até o corredor como uma salamandra o faria. Não restaria nenhum registro de imagem destes instantes em sua mente, contudo, sua próxima aspiração era a confirmação de que havia ocorrido. Transpirava e sentia o ardor das chamas que a pouco, por pouco, não o consumiram. Apoiava-se na parede que dera às costas ao adentrar no eminente incêndio. Em sua mente sustentava um único pensamento: perdia no calor incontrolável sua única chance de resolver o caso.

O tempo para pensar em algo mais amplo do que isso Blankh só teria ao ver o dia nascer. Até lá, não pode parar por mais do que alguns segundos para recompor o fôlego. Naquele momento, percebeu temperatura não diminuiu e virou-se de volta para o apartamento. Da mesma forma com que modela as ondas de um mar em calmaria, a janela aberta permitiu que o vento o mesmo fizesse. Uma enorme labareda tomou o corredor, e fez Blankh sentir que a armadilha havia sido mais planejada do que imaginava.

Dessa vez não foi necessário agir tão rapidamente. Se dirigiu a escada de incêndio, alguns metros ao norte, a longos passos enquanto imaginava que o fogo consumia o corredor. Pisou profundamente no primeiro degrau da assustadora escada de madeira do antigo prédio e, ao mesmo tempo, como em uma sonoplastia sincronizada perfeitamente, escutou, e sentiu, uma enorme explosão vinda do corredor, no qual segundos atrás trotava. A experiência mais próxima a esta que possuía tinha sido um foguetório mal sucedido em uma final de campeonato de futebol. Foi lançado para o intermediário dos jogos duplos de escada de cada andar.

Ergueu-se e saltou dois destes jogos, enquanto ouvia os degraus superiores sendo destruídos, caindo sobre a escada e alastrando o incêndio mais rapidamente por todo o prédio. O ambiente já era totalmente ocupado pelas cinzas. Blankh não sabia mais se corria para evitar queimaduras de alto grau ou para poder, enfim, tomar um pouco de ar puro. Desceu mais dois andares aos tropeços, utilizando do corrimão para conseguir parar antes de atingir a próxima parede.

Finalmente avistou a porta de saída. Estaria a poucos metros do alívio que desejava. Se lançou sobre ela da forma mais agressiva e impensada. Ao fim de tal movimento desesperado, para sua sorte, estava ajoelhado no asfalto, com somente algumas queimaduras indiretas e arranhões da fuga desembestada. Pensava que, então, terminaria sua busca noturna fracassada. Para seu azar, estava com um revólver apontado no meio de seus olhos.

Tinha em mente o vulto em que tentou o disparo instantes atrás. Não tinha em mente uma maneira de se proteger. Acreditava que havia chegado o fim de sua jornada, após uma missão falha. Concretizava o término decadente de sua, não tão longa, carreira de agente investigativo.

Blankh guardou aquela como sua última imagem: o homem vestindo um elegante terno preto e óculos escuros com sua arma a centímetros de distância. Fechou os olhos, pensando entregar a Deus o seu destino. Fora, mais uma vez, surpreendido. Uma grave e precisa voz o disse: "Agradeça por eu te tirar desta missão inútil."; Já imaginava como seria simplesmente deixar de existir, se teria dor ou até, talvez, alguma espécie de continuidade.

O inesperado era a rotina daquela noite, definitivamente. Se o próprio Blankh não houvesse presenciado todos os eventos, duvidaria da veracidade destes acontecimentos. Imaginava que deveria ser mais fácil todos os 'black jacks' de sua vida acontecerem de novo do que aquilo tudo ter acontecido, mas, claro, não tinha a menor o idéia do absurdo matemático que supunha.

Blankh sentiu um gigantesco tremor, como se um verdadeiro vulcão alcançasse o estágio de erupção alguns metros atrás. Foi ensurdecido, momentaneamente, pelo impacto do som resultante. Metros acima, as chamas haviam alcançado o cilindro de gás e o romperam-no. Era o término de todo o combustível em uma única reação. As labaredas que haviam invadido o corredor se espalharam através de todas as janelas do quarto andar para dentro da noite. O homem hesitou, e Blankh estava pronto.

Disparou sua arma, que em toda essa movimentação não saiu de seu punho. Abriu os olhos e viu o homem caído. Perguntou a ele quem era e o que estavam planejando em uma atitude que já julgava inútil considerando o estado agonizante de seu inimigo, que muito se esforçava para respirar. Sempre fora a sua especialidade o confronto à queima roupa, e cada vez mais confirmava. Desferira o golpe no sistema respiratório do homem, que prejudicado por suas próprias cinzas, não conseguia mais reagir.

Escutou uma última explosão, que, tecnicamente, foi uma implosão. O quarto andar cedeu para os dois que acima se encontravam, e o antigo e precário prédio começava a se desmanchar, como um castelo de areia em fim de dia de praia. Em seu folego final, tomou o máximo de distância que pode do desabamento. Tudo havia perdido. Pistas, suspeitos e, principalmente, oportunidades. Sua missão teria que recomeçar do ponto zero.

sábado, 21 de junho de 2008

8 minutos

Quanto tempo duram 8 minutos?

Essa madrugada, durante uma volta na Lagoa, duraram 4 segundos.

Sim, essa foi uma sexta-feira daquelas. Totalmente aleatória.
Jamais imaginaria eu, ao acordar, que terminaria a noite no Cobal do Humaitá, para mais uma vez ser bem abrigado pelo Fantuzzi e seu gato saltador-de-armários.

E claro, tudo decidido na porta da sala da COSQ, depois das sete horas da noite.
O que seria de nós se a van não passasse a 100km/h em toda a Linha Vermelha?

Depois de muita andança, indecisões, espera, convites proibidos, churros, Senos, XBOX 360, mais andanças, titulações alcoólicas, petiscos diversos, quase-arrastão e despedidas eis que... o tempo corre.

Não sei com o Rene fez aquilo, mas creio que foi uma espécie de vingança por não deixarmos ele pagar pelo que ele não consumiu (sim, eu não escrevi errado). Nos dirigíamos ao ponto, o retorno para casa, quando ao passar por um relógio de rua nosso amigo simplesmente discordou do horário marcado.

Mostrava este então "1:00". Após o intervalo de exibição da famosa temperatura sorteada e a reclamação quanto a cerca de dez minutos de atraso, percorremos em instantes oito minutos e paramos em "1:08" sem nada compreendeer.


Devíamos ter perguntado para alguém em que ano estávamos, pois ainda não me convenci de que continuamos em 2008.

Ah sim, a aventura ainda não terminou, mas a viagem ao outro lado do mundo, e da cidade, eu conto depois.

Carlos Eduardo,
aquele que sempre faz todo mundo andar pra caramba ao invés de pegar um ônibus

sábado, 24 de maio de 2008

Gartic

Quem não se lembra, quando criança, do jogo "Imagem e Ação"?

Eu, particularmente, gostava muito de jogos de tabuleiro, e lembro de ter ganho esse do Papai Noel da escola na Classe de Alfabetização. Pois é... era para estimular a leitura. Por algum motivo inexplicável, o meu favorito do jogo era a ampulheta de areia azul... aquilo era bem legal.

O jogo se basei em adivinhar desenhos diversos, de objetos e animais até ações e nomes de filmes. Quanto mais pessoas acertam o seu desenho, e quanto mais você acerta dos outros, mais pontos faz.

Algumas semanas atrás, o Mendes apareceu com essa versão online do jogo, bem simples aliás, e incrivelmente divertida. Para quem também quiser brincar: www.gartic.com !!!

Se encontrarem algum apresentador famoso, como FAUSTAO, RobertoJustus, GUGU, SilvioSantos, PedroDeLara... saiba que são os seus amigos retardados brincando. =D

Até breve, e boa diversão!

Carlos Eduardo,
cheio de coisa para fazer, e perdendo tempo com essa droga.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Rei do Elogio

Apesar de nem um pouco novo, vale a pena compartilhar aqui um dos poucos vídeos que me faz rir, mesmo anos depois de ter visto pela primeira vez.




Muito obrigadó,
Carlos Eduardo

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O dia em que o Lord Jim fechou.


Sim, meus amigos. Chegou ao fim, no dia 30 de Abril de 2008, depois de mais de 30 anos de funcionamento, a era de funcionamento do "The Lord Jim Pub", o bar inglês mais famoso da Ilha do Fundão. Mas... para que estou eu aqui dizendo isso?

A pergunta mais importante é: por que deixamos o Rene combinar tudo?!

Sexta-feira, 2 de Maio de 2008: eis que toca o telefone daqui de casa. Do outro lado da linha, ele! Rene!!! Empolgado, por algum motivo desconhecido, me convence a ir ao Lord Jim sábado, e levar junto o pessoal: Rapha, Fantuzzi, Francisco e Breda.

Não, as datas não estão erradas.

Depois de uma épica jornada até a Estátua da Liberdade (New York, City Center) e de embarcar em uma suicida viagem de ônibus, ao som de reclamações dos passageiros para o motorista andar mais devagar, não é ironia, chegamos, eu e Rapha, enfim ao nosso destino. Tal qual seria se Frodo e Sam encontrassem o Pônei Saltitante fechado quando chegaram em Bri, encontramos em estado obscuro e abandonado o lendário Lord Jim.


Em um misto de ódio, do Rene, é claro, confusão e súbita crise de risos, nos confortamos em esperar e assistir a chegada dos outros viajantes desavisados, como se assistíssemos uma Pegadinha do Faustão ao vivo, escondidos espertamente na penumbra da banca de jornal. Enquanto isso, o porteiro do prédio ao lado se divertia ao acender a luz para as meninas que passavam e nos deixando no escuro quando sós. Sim, nós vamos para o inferno.

E, mais uma vez, portados de um infeliz lapso insanidade iluminada, voltamos a ouvir Rene, nosso guia pela Zona Sul, e sua sugestão de saída. Fomos a pé até a praça do ponto final do 485, beirando a praia, para então decidir entre o Irish Pub, Banana JACK e o, então escolhido, sabe-se lá como, Shenanigan's.

De certo era a opção mais cara, contudo, certamente foi a mais divertida.

No ponto em que a sorte parecia não mais retornar, estávamos dentro do bar cheio, em pé e, brevemente, falidos, a trama teve sua reviravolta.

A chuva começou a cair no nosso exterior, trazendo o otimista pensamento passageiro de "Só faltava mesmo começar a chover...", e, ao menos tínhamos um teto.

Então, de forma um tanto mística, os leprechaus trouxeram a nós o Pote de Ouro do fim do Arco-Íris que se formaria ao terminar a chuva e surgir o Sol (a narrativa está bela demais para lembrá-los que isto aconteceu por volta das onze da noite.). Sim!! Populares se ergueram de sua mesa e se retiraram do bar, e um rápido movimento saído da beirada da mesa de sinuca, nos tomamos do melhor lugar que poderíamos desejar.

Daí em diante, diversão se tornou a única lei, e todos desejavam que a noite não tivesse fim, até serem consumidos pelo cansaço. Após muitos copos, piadas, batatas fritas, juras de morte, partidas de ShowBol, mais piadas, Brownie Surprises, FlashBacks (que não podem faltar), conversas com a garçonete, caramelos amassados, lendas de Goiânia, músicas que nem me lembro, conhecer a casa do Rene, ver uma batida ao vivo, ler uma placa com palavras-chave "Internet, Gelo, Sapateiro", seguimos para nossa merecida noite de sono (obrigado pela sempre impecável hospitalidade Fantuzzi =D, e pelo álbum do Opeth também).

Encontramos um novo lugar para nos divertir, apesar dos danos causados ao orçamento.
Foi um dia daqueles para não se esquecer, e por isso fiz questão de aqui registrar.
E que muitos outros desses venham,
E sim Breda, sentiremos a sua falta!
Carlos Eduardo

"There are no strangers here - only friends who haven't met."

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tiradentes e o Dragão

Ahh... feriado!!

Época de descanso, confraternização, de colocar o estudo em dia... afinal, foi para isso que Tiradentes morreu enforcado e São Jorge matou o Dragão.

Esse feriado foi bem movimentado. Aconteceu de tudo, de viagens em um malicioso 254 pelas terras do Rohan até gol do goleiro Bruno na Libertadores.

As duas histórias que merecem seu devido registro são a da Metropolis e a da Libertadores, mas uma de cada vez.

Marcamos terça-feira, espertamente, de nos encontrar na Metropolis da Taquara para ir ao Centro (não sei explicar porque sempre escolhemos o caminho mais burro) (na verdade, eu não resisti e fui encontrar o Mendes na casa dele).

A Metropolis é um lugar muito divertido, e tem um vendedor muito bom, que realmente entende das coisas que vende, e acaba convencendo você, naturalmente, a voltar e comprar mais. Fui lá para comprar os dados para o RPG do qual falarei um dia. É o tipo de coisa que eu sempre quis ter, mas que por algum motivo nunca havia comprado. O Mineiro comprou muitas revistinhas esse dia.

Seguimos para o Centro no ônibus que faz o caminho mais bonito, pela Grajaú-Jacarepaguá, mas isso não quer dizer que é o caminho mais curto. Encontramos o Rapha no Centro, no meio de alguma rua, meio do nada, mas nos encontramos.

Compramos lá nosso pendrives lendários por preços ridículos (já que eu perdi o meu semana passada ...). Tivemos que enfrentar o bizarro corredor, que foi devidamente registrado por mim, por ir fechando e ter uma luz assustadora no fim.

Sobrevivemos, de alguma forma, e isso que importa.


Também almoçamos no McDonald's e no Bobs, não me perguntem como. Andamos por muitos sebos também, e até encontramos professores lá... Só faltou a visita ao OV !

Resultado: diversão e joelhos doídos.

Quando faremos outra vez?
Carlos Eduardo

domingo, 20 de abril de 2008

Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock.


O último álbum do mestre das seis cordas, Joe Satriani, foi lançado no último dia primeiro: Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock. Pouco mais de vinte anos depois do lançamento do álbum mais importante da guitarra rock instrumental, Surfing with the Alien, ele prossegue com sua marca diferenciada na maneira de guiar os álbuns e canções com inesquecíveis melodias.

Mas não é apenas disso que quero falar agora.

Foi confirmada em sua página oficial a tour de lançamento do álbum, contendo a passagem pelo Brasil, depois de dois anos da última apresentação com o G3, juntamente com Eric Johnson e John Petrucci.

No dia 31 de Julho (porque, afinal, Junho só tem 30 dias (obrigado Fantuzzi =D)), ele retorna ao Rio de Janeiro, no Citibank Hall, e, assim com da última vez que ele aqui esteve, estarei eu lá. Mesmo que eu vá sozinho!

A venda dos ingressos tem início previsto para 14 de Maio (dessa vez eu consigo um bom lugar =D).

Então, quem quiser participar de mais uma experiência musical única não pode perder!

Eu avisei que esse ano eu falia.
Carlos Eduardo





sábado, 19 de abril de 2008

De gênios e fadas...

O nosso universo é regido por certas entidades místicas, de poderes misteriosos e existências duvidosas.

Duvidosas para a grande maioria, mas não para os que tem suas vidas por estas diretamente afetadas.

Existem crentes em duendes, elfos, unicórnios, políticos honestos, petróleo, ônibus, gnomos, sacis, curupiras, dentre outros. Mas duas espécies de criaturas são especialmente interessantes: os Gênios e as Fadas.


Os gênios são seres presentes em todas as partes. Ao contrário do que se espera, não necessariamente aguardam seus três pedidos, mas sim atuam auxiliando os indivíduos através de soluções únicas para todos os seus problemas.

São portados de uma grande inteligência e sagacidade, além de uma criatividade e previsibilidade ímpar do efeito dos eventos.

Temos um exemplo clássico aqui ao lado, que é a imagem criadora desta memorável expressão, dentre outros tantos, que eu nem me lembro.



As fadas são entidades com poderes diferentes. Eles se manifestam quando você menos espera e salvam o seu dia, ou a sua hora, seu minuto, segundo, e por aí vai.

Geralmente, os bens criados não são propositalmente endereçados aos que os recebem, mas chegam a estes devido a outros efeitos fundamentais do universo, que a discussão não cabe a este momento.

Um exemplo clássico é a Fada da FisExp. Apesar de toda a física e o Daemon estarem contra, ela aparece e faz a sua prática dar errado, mas de forma a você ter o menor trabalho possível, como as marcações misteriosas de centros de massas nos pêndulos e resultados copiados de outros grupos.


Estas duas criaturas mitológicas tem sido as principais criadoras de aventuras esse período. Seja para o bem, ou seja para o mal.

O que virá agora?

Believe, it's true...
Carlos Eduardo

sábado, 29 de março de 2008

Elevando...




O ser humano sempre fez valer o seu direito de ir e vir, e durante muito tempo, esse foi um objetivo comum para todos.








Fosse para subir uma montanha para descobrir o que tem do outro lado, atravessar um oceano para descobrir novas
terras, colocar os pés na Lua, o tal "ir e vir" sempre esteve aliado a curiosidade sobre o mundo e o desejo de poder realizar tudo o que queria.






Junto com suas descobertas, também vinham suas novas criações, para realizar feitos cada vez mais distantes. Da roda para as primeira plataformas carregáveis até a invenção dos combustíveis para veículos automotores. Era o desejo de romper os limites frágeis de sua humanidade física através de sua, também humana, engenhosidade.





E entre charretes, ônibus, caravelas, foguetes e helicópteros, o transporte começa a evoluir também em pontos menores, mas nem por isso menos importantes. Surgem as facilidades diárias de movimentação, trocamos as escadas de piso e madeira por escadas-rolantes, pisos-rolantes e por que não dizer também elevadores?





Elevadores são estruturas mecânicas bem simples, que se baseiam no levantamento de uma carga através de uma compensação desta por meio de um contra-peso, de tal forma a poder funcionar apenas utilizando da energia gravitacional gerada pelo campo terrestre. Ou seja, servem basicamente para subir e descer.


O primeiro foi criado no século 1 a.C. por um engenheiro romano, tendo no século XIX a criação do primeiro movido por acionamento elétrico, evoluindo assim juntamente com os outros meios de transporte.





Útil e indispensável no dia-a-dia, onde a engenharia civil evolui para tentar tocar o céu, não como os homens gananciosos que construíram a Torre de Babel, mas sim pela falta de espaço útil aqui no chão mesmo. Em Salvador, por exemplo, divide a cidade em duas partes.






Apesar disso, é, muito possivelmente, um dos mais limitados de todos, pois apenas se move em uma vertical parando periodicamente em pontos pré-estabelecidos. A não ser que estejamos falando de um visionário como Willie Wonka.






E em nossa rotina diária de estudantes do pacato e distante Instituto de Química da UFRJ enfrentamos os malditos elevadores do bloco A do Centro de Tecnologia. Podem vocês acreditar, ou não, mas eles tem história para contar.



Ainda na primeira semana de aula, no ano de 2006 mesmo, corremos e seguramos uma porta daquelas pela primeira vez para não chegar atrasados em uma aula de Geral Estrutural depois do almoço grátis no Burguesão. E, de quebra, levamos o primeiro esporro de elevador.


Muitas coisas aconteceram naquele curto espaço físico, que liga o térreo aos demais andares do prédio. De garrafas de coca-cola cheias para segurar a porta, apostas de quem tirou a pior nota na prova de cálculo 4, das piadas rápidas dos professores companheiros de viagem, de ficar preso minutos solitários, de portas do segundo andar que nunca fecham, das festas quando a luz se apaga, da presença em nossos quadrinhos, dos barulhos inesperados gerados por tal máquina, e também seus comportamentos randômicos como só parar no andar que quer e quando quer.


Contudo, essa semana, nossos adoráveis aleatórios meios de transportes inseguros causaram uma crise generalizada ao Instituto, e as nossas vidas também, por que não?


Oficialmente, um incômodo à sociedade ocorre apenas quando esta manifesta sua desaprovação para com algo ocorrido ou ocorrente mediante a um responsável portado de autoridade para resolver tal problema. O incrível é como isso não gera uma solução rápida como quando ocorre com o tal próprio responsável. E foi isso que assistimos nesta semana que se passou.


Portas fechadas, aulas canceladas, intranqüilidade quanto ao futuro da Semana da Química e das nossas disciplinas esse período, reuniões com a alta "staff" da Universidade afim de se discutir algo e se resolver sem ao menos se chegar a lugar algum.


O clima de inquietação e apreensão se expandiu por todos os indivíduos que destes elevadores utilizam, até chegar ao extremo do ocorrido de ontem.


Estava eu indo conferir se teria ou não aula de física 2 (que para variar não teve), e resolver fazer uso deste bem público, mesmo custando aguardar um tempo na fila. Embarquei e chegamos então ao segundo andar, e pra variar, uma longa espera de porta quase-fechando-quase-abrindo. Após pouco mais de dez minutos de espera, o objeto metálico parece enfim conseguir romper a barreira de seu sensor estupidamente ativado pela luz do Sol causadora de um efeito fotoelétrico, só parece.


Ao estar quase se fechando a porta, uma mão diabólica surge do fundo e começa a força contra o seu sentido, então devido por um conjunto complexo de engrenagens, gerando aquele famoso e desconfortante som do aço sendo arranhado. Um dos passageiros então, indignado com o ato vândalo do apressado que não respeitou o estado quase-ferro-velho destes aparelhos e, muito menos, aos outros passageiros que tanto aguardaram, resolveu tirar a limpo essa história. Em meio a discussão e ameaças, envolvidas de palavreado chulo não aqui reproduzido, a porta enfim se fechou, seguindo ao terceiro andar, onde o passageiro revoltado desceu para resolver na mão o seu problema, seguido de um professor que pretendia evitar o problema.


É evidente que o inevitável aconteceu, até que se fizesse necessária a presença de seguranças para resolver a encrenca.


Sim, o espírito da tensão da crise se espalhou, e atingiu a todos.
Desde os atrasados até os preocupados com o que será de Processos Cinéticos.


Foram prometidos consertos, que teoricamente ocorrem no momento em que escrevo, e que semana que vem estaria tudo normalizado.


É uma crise política, econômica e cultural da sociedade que deveria servir de exemplo para a Sociedade em si.


E tudo isso, porque ninguém quer subir, no máximo sete andares, de escada.
Esses são os seres humanos, seus desejos e seus poderes.


Carlos Eduardo,
que não liga de subir de escada, mas só queria a normalidade restabelecida.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Deslises

Pode até a língua portuguesa não ser o nosso forte, mas os erros dos outros são sempre imperdoáveis.

Esses são os últimos flagras do Instituto de Química, que anda precisando estudar e escrever mais...

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Até breve,
quando a COSP e a UFRJ permitirem ^^

Carlos Eduardo
Tentando parar de ouvir Dream Theater

domingo, 9 de março de 2008

Of Dreams and Chaos...

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Algum tempo atrás, eu avisava aqui de um grande evento que estaria por vir. Não tem nada a ver com as putarias do ENEQUI e tão pouco com o começo das aulas. Eu falava sobre o Dream Theater.

Na última sexta-feira, cerca de quatro mil pessoas, dentre eles eu, Fantuzzi, Bruno, Jaspion, Aleatório #1, Cara-da-camisa-do-Krisiun, presenciaram um show fantástico. Não apenas pela música e pela banda em questão, mas também pela impecável produção de efeitos visuais.

Por volta das nove e meia da noite, o semáforo da formiga mudava da cor vermelha para a amarela. Era o aviso de que o início estaria próximo. Canções em suas versões instrumentais eram tocadas e imagens exibidas para criar o clima, para o que estaria por vir. E então, ele mudava para o verde...

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Poderia dizer que faltaram os clássicos e as músicas mais famosas, mas elas realmente não fizeram a menor falta. Poucas bandas tem um repertório de qualidade tão boa a ponto de escolher aleatoriamente (não estou exagerando ao dizer aleatoriamente).

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Assim, John Petrucci, James LaBrie, Mike Portnoy, Jordan Rudess e John Myung deixaram a sua marca nas memórias de cada um, facilmente percebida pelas palmas ao fim de cada música e solo e músicas cantadas por todas as vozes.

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Eles destroem. Com a técnica surreal e uma vivacidade inimaginável nas músicas quando ouvidas de gravações. Em cima do palco, tudo é diferente. Eles não erram. E acertam a alma de cada um. Seja nos mágicos solos de Petrucci e Rudess, nas contra-temporais quebradas (para os pratos, literalmente) de compasso de Portnoy e sua bateria acrílica, no Myung afinando no meio da música, e na atuação impecável de LaBrie, humildemente ajudado por outros tantos cantores movidos pelos sonhos presentes.

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E eu lembrarei que eu estava lá, e vi o show mais incrível do mundo.
E nunca mais deixarei de ir a um quando esses caras passarem por aqui novamente.

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Cuidado com o que deseja, pois pode se tornar realidade, vide In the Name of God. ^o)

Na minha o opinião, a melhor foi In Presence of the Enemies, com os seus vinte e tantos minutos de emoção. Mas é até meio injusto tentar escolher...

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Foi perfeito do início ao fim.

Obrigado Dream Theater.
Carlos Eduardo





Chaos in Motion 2008 Tour: 07/03 - Rio de Janeiro: Setlist:

01. Constant Motion
02. Never Enough
03. Surrounded ('07 versão extendida)
04. The Dark Eternal Night
05. Lines in the Sand
06. Forsaken
07. Misunderstood
08. In Presence of the Enemies

Medley:
I. Trial of Tears
II. Finally Free
III. Learning to Live
IV. In the Name of God
V. Octavarium - Razor's Edge










segunda-feira, 3 de março de 2008

E as aulas voltaram...

E começaram muito bem.

É certo que escrevo tomado por um cansaço tamanho. De certa forma, por ter acordado cedo e por andar pra caramba.
Logo, farei uma breve narrativa e deixarei os comentários em vossas responsabilidades.

Tivemos direito até a um tour pelo Fundão, como calouros, diria até mais, dois.

Entre aulas, sorteios, mudanças de inscrição de disciplinas, colagem de etiquetas, brincadeiras, e aulas, pra variar.

Um calor infernal, diga-se de passagem, assuntos devidamente em dia, e um almoço insano no Carandirú.
E claro, o Mangue/COPPE/Lugar-aleatório-atrás-do-campo-de-futebol-da-prefeitura, que fechou o início oficial de nossas atividades.

Pois bem, aí vai a imagem do dia senhores, tirada pelo fotógrafo mais discreto do grupo:

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Por todos os demônios, se o primeiro dia já foi assim, imaginem os outros?
Carlos Eduardo


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Volta às aulas... ( I )

Apresentamos hoje mais uma edição da nossa querida "Turminha do Contra".

Dessa vez em um tema especial, a volta às aulas, tendo em vista estarmos na nossa última semana de férias de aulas normais na faculdade.

Essa tirinha, entretanto, terá uma peculiaridade. Serão lançadas aqui, até o dia do começo das aulas, outras versões desta, contendo finais alternativos, que darão uma nova temática para a história. Pretendemos colocar uma por dia até, se a imaginação nos permitir.

Então contra-leitores, divirtam-se!!!!





Desenhista: Mendes
Roteirista e Arte Final: Carlos Eduardo

Curtam as férias intensamente...
Mesmo que de uma maneira peculiar como a nossa...


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Bem Amigos...

Bem amigos da Rede Globo... ops, me enganei de canal..

Quem nunca assistiu uma transmissão esportiva deste famoso canal televisivo brasileiro?

De certa forma, as narrações e comentários de Galvão e sua turma são parte integrante dos exibições, especialmente do futebol, mas também presente na fórmula 1, volei, basquete, e outros...

Tradição presente em todas as gerações e classes sociais., nos gritos de "RRRRRonaldinho" até as dramáticas derrotas de Rubens Barrichelo.

Nada me irrita mais do que os comentários assim: "É, zero a zero é um resultado justo *sai um gol* é, agora sim o placar é justo, eles tem sido superiores, aproveitaram bem...".

Ou você tem Pay-Per-View, ou não tem outra opção. Então, junte-se a nós...

Tivemos a idéia dessa postagem em uma madrugada dessas de férias, e é basicamente uma compilação dos melhores momentos (melhores? Oo') dessa renomada equipe, que, depois da invenção do YouTube, sabe que seus deslizes não tem mais escapatória.



A Física não permite!!!!

Começaremos com uma aula das leis de Newton, em especial, a gravidade. Como seria possível um cruzamento desses? É Galvão, eu também estou procurando o elástico...









Esporte errado...

Hoje em dia, o que mais falta nas narrações é se narrar o jogo, ao invés de se passar o tempo com comentários aleatórios, e esse é um exemplo clássico disso...








Confundindo os países...

Talvez a geografia realmente não seja o forte dos jornalistas esportivos...

Tanto no futebol... trocando até os continentes e os times participantes...





Quanto na Fórmula 1... e seus pilotos britânicos...





Mais você...

Mais uma receita imperdível de... Galvão e Falcão?! Ana Maria que se cuide...



Show...

do Esporte?!
Calma, uma hora a gente acerta o programa...







Espírito de equipe...

é essencial para se conquistar títulos... mas calma aí, e em uma equipe de narradores? A falta de entrosamento, só nós gera uma lamentável diversão...

Entre Bem Amigos...



E nas áreas de trabalho...





Mas tanto trabalho cansa...

e em meio a tantas viagens e fuso horários, não tem soneca que resista...






Profecias.

Sim, eles também as fazem. E elas acontecem... como o Tetra da Copa de 1994...



E outras não... como a péssima campanha do Schumacher que acabou no primeiro título... de seis...






E a voz do povo...

é a verdade não?



A minha voz tava lá ^^





Bem Amigos... é isso!
Voltamos já, com mais uma inutilidade.

Contra-Teoria. A gente se vê por aqui.


Carlos Eduardo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Montar e desmontar.



No último dia 28 completou-se 50 anos desde a patente do Lego Brick. Isso mesmo, a pecinha do Lego, de plástico, com pinos e buracos, do jeito que conhecemos hoje.


E a pouco mais de uma década atrás, em um evento bem menos grandioso, eu abria o primeiro balde com tampa de Lego, abarrotado de peças de todas as cores e tipos.




Foram muitas horas passadas montando e desmontando, tentando e errando, e lendo os manuais, que depois de um tempo são usados apenas como idéias de partidas para novas construções.



A palavra Lego tem várias possíveis origens. De 'Legio', no sentido de legião de brinquedos, até uma expressão em latim significando 'reunir'. Na verdade, os próprios criadores não tem um consenso sobre isso.


Peças são perdidas, achadas, trocadas, geralmente compradas mesmo, mas a idéia do brinquedo não termina com uma simples vitória. Tem uma noção de interatividade diferente da maioria das brincadeiras.


Muitas empresas mesmo utilizam como fonte de diversão aliada ao trabalho lógico, como é o caso do Google, que possui uma área na sua empresa com peças para os funcionários, e também prestou a sua homenagem de aniversário, com o logo ao lado.





Com o passar destes tantos anos, o Lego também evolui bastante, com o advento das inovações computacionais ajudando na construção de estruturas. Como por exemplo o carro de corridas ao lado, criado pelo CAD LDraw.




Hoje até existem linhas voltadas para o ensino de robótica e mecânicas mais complexas. É a evolução, desde os primeiros pedações de madeira esculpidos na década de 30 pelo dinamarquês Ole Kirk Christiansen.


Até mesmo um castelo já foi construído com tijolos de Lego. Mais de 400 mil pecinhas formaram a estrutura de 4,45 por 5,22 metros na Suécia, registrada no Livro dos Recordes.


Porém, não somos engenheiros nem nada, então o que teria a ver com a nossa química isso?


A melhor definição que já me deram de química foi que esta ciência não passa de uma brincandeira de formar e quebrar ligações entre átomos, e tirando isso não existe muita coisa. Pelo mais idiota que possa parecer, explica muito bem tudo isso, e também a obsessão em grudar as pecinhas umas nas outras, fazer as coisas crescerem, e desmontar, e montar de novo.

E claro que não falta química nos Legos.


Enfim, para quem sabe
montar e desmontar,
essas brincadeiras não tem limites.

Nem o Lego, nem a química.

Carlos Eduardo
Make Anything.